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segunda-feira, 22 de junho de 2015

#Partiu Chile: Dia 6

Pula a parte que vai fazer um ano que fui viajar e não terminei os posts

Bom, chegamos ao sexto dia! (tá acabando :/) e na verdade não tínhamos programado muito bem o que íamos fazer, só tínhamos reservado o jantar no Giratorio e talvez fôssemos esquiar novamente na quinta-feira.
A bem da verdade é que estava um tempo bem chuvoso e friiiiioooo, por isso rolou uma preguiça geral na galera em acordar cedo. Então todos acordaram por volta das 10h e decidimos que se a chuva parasse, já estava bem fraquinha, íamos no Cerro San Cristóbal.
A chuva deu trégua, e lá fomos nós. Pegamos o metrô até a estação Baquedano (bem perto do bairro em que estávamos, o Republica, cerca de 10 min), e seguimos a pé até o Cerro. É bem fácil chegar lá, só seguir reto sentido o bairro Bella Vista, entra na rua Pio Nono (a rua dos barzinhos, bem bonita por sinal! Queria ter curtido um dos bares, mas não deu) e segue reto até o final.
Ao chegar no fim da rua, tem o museu La Chascona (ou a descabelada rs) do Pablo Neruda. Eu e minha prima optamos por entrar no museu enquanto o resto da galera foi ao zoológico. No museu você tem um guia digital, em português, durante todo o trajeto na casa. Conta toda a história de Neruda, seus amigos, influência, suas mulheres, enfim é uma experiência cultural bem legal e dá pra perceber que Neruda era uma pessoa bem divertida. Dentro não pode tirar fotos, mas vale a pena observar cada detalhe dos objetos da casa. Estudantes pagam 2.500 pesos para entrar e vale a carteirinha brasileira!
Pra quem curte umas comprinhas, no fim do tour tem uma lojinha e tem um café também! Na lojinha tem umas coisas bem bonitas de papelaria, lógico que tudo do Neruda. Comprei uma caneta que tinha a verba revertida para a Fundación Pablo Neruda, que visa preservar o legado poético, artístico e humanista de Neruda, além de colaborar para o desenvolvimento dos novos poetas/escritores.

Espelho d'água meio seco no lado de fora da La Chascona

La Chascona

e essa janela personalizada? Mara! 

Essa foto tá aqui só pra mostrar esse "regador" de planta. É uma bola com um tubo comprido que você finca na terra e daí ela vai liberando água pra plantinha. No apê também tinha, achei muito legal, além de deixar a planta com um enfeitinho. Nunca tinha visto aqui no Brasil.
Depois do nosso tour na Chascona, fomos pegar o furnicular pra subir o Cerro. Você pode ir a pé também se quiser, mas já te adianto que depois tem uma boa subia até os pés da Virgen Maria. Se você quiser ir ao zoológico pode pegar o furnicular também e depois pegá-lo novamente para subir o restante do Cerro. Você paga cerca de 2.000 pesos para subir e descer no furnicular. 
Meus primos adoraram o zoológico, tem vários animais diferentes, e é um dos mais completos da América do Sul. Gostaria muito de ter ido também, mas não deu tempo. Acho que vale a pena ir ao Zoo caso você curta esse tipo de passeio.
O que dizer do Cerro San Cristóbal? Me faltam palavras, sério. É um dos lugares mais incríveis de Santiago! Você tem uma vista maravilhosa! Lá foi o lugar em que eu falei: putz eu tô meeeesmo aqui! Para nossa sorte, como havia chovido, as cordilheiras estavam branquinhas, o que contribuiu para uma vista ainda mais inesquecível!
Até me emocionei por lá, senti saudades do resto da minha família pois queria eles lá comigo vendo aquela coisa maravilhosa.

Imagine com o por do sol? Deve ficar cem vezes mais lindo também *-* En-can-ta-da!!
E então, com muito fôlego, fomos subindo as escadarias para chegar aos pés de la Virgen.
Antes de chegar na Virgen, tem uma capelinha bem bonitinha. Vale a pena entrar lá e agradecer por poder viver aquele momento único.

La Virgen Maria


Prestes a irmos embora, já era umas 15h30, demos uma xeretada nas lojinhas mas não tem muita coisa interessante não.
Vale ficar de olho nos horários e dias de funcionamento do furnicular e do Zoo.
Depois de descermos com o furnicular maravilhoso, precisávamos decidir como iríamos para a estação de esqui no dia seguinte, já que tinha bastante neve dessa vez! Antes de subirmos o Cerro, um brasileiro, que era de uma agência (nem sei se é agência que fala ou se é só transfer mesmo, sei lá), nos ofereceu seus serviços, disse que dava pra fazer um tour por várias estações sem precisar necessariamente esquiar e que ele alugava os equipamento e talz, por um preço bem camarada. Como não tínhamos gostado muito da Ski Total devido à demora em tudo, resolvemos ir na onda do tal brasileiro. Eu já tinha decidido que não ia esquiar, devido ao meu fracasso na primeira tentativa. É que pra esquiar é um pouco caro sabe, e como íamos para o Valle Nevado e lá não tem uma pista de iniciante muito camarada, resolvi não arriscar. Meus primos tiveram que ir lá na tal agência pra experimentar e reservar os esquipamentos e então já tava meio tarde e eu queria ir um pouco mais arrumada e aquecida pro nosso jantar (imagina se eu não ava bem mulambenta? haha). Resolvemos voltar pro apê acreditando que ia dar tempo de chegar no horário da reserva. No corre, tomamos um belo Nescafé de máquina (era o que mais tomávamos no frio, tinha em qualquer birosca e era bem bom, tipo Dolce Gusto mesmo, só não ganhou do cappuccino da Coca que encontrei em um único lugar, que saudades desse cappuccino :/), comemos algo correndo também e ao chegar no apê, tcharan:

Essa vista maravilhosaaa!! Dá pra sentir falta das cordilheiras todos os dias, sério
Bom, pra ir no Giratorio, primeiramente você precisa fazer uma reserva com uns 3/4 dias de antecedencia, segundamente é só pegar o metrô e descer em Los Leones. E então já estará praticamente na cara do restaurante. Nossa ideia era ver o por do sol, mas não rolou muito, quando chegamos, umas 19h15, já tinha escurecido. Vale a pena ver o por do sol pra poder sentir a graça e o diferencial do restaurante. A noite não dá pra ver quase nada porque as luzes do restaurante refletem no vidro. Enfim, ele gira mesmo gente! haha! No começo dá uma sensação um pouco estranha, porque como é bem suave o giro, seu corpo começa a estranhar. Mas não é nada que vá embrulhar o estômago ou dar tontura, a não ser que você seja muuuuito sensível. Eu fiquei toda confusa na hora de ir ao banheiro porque uma hora tô perto da porta, na outra não sei mais onde tô haha.
A comida é boa, não é a mais maravilhosa, mas assim, quase não comi comida no Chile, e dentre os poucos pratos que experimentei, o de lá foi o melhor sem dúvidas! Pedi um frago grelhado com queijo e a salada de acompanhamento. Meus primos pediram peixe e frutos do mar e gostaram também. Para beber, um vinho branco chileno e na sobremesa um pudim de doce de leite bem dispensável. O jantar não ficou barato, em torno de R$100,00 cada um, mas acho que vale a pena. É um lugar mais refinado e tem esse diferencial, que é bem mais válido durante o dia.

Saladona, e o frango grelhado com uma alga frita horrorosa

Pudim de doce de leite dispensável. Deu pra perceber que prato bonito não é bem o forte deles né? haha
Já eram umas 22h e daí tivemos a incrível ideia de ir ao Hard Rock já que estávamos ali perto e tínhamos ânimo sobrando. O Hard Rock fica no Shop. Costanera Center e dá pra ir a pé direto do Giratorio.
Que lugar incríííível que é o Hard Rock né? Desde criança eu via aquelas pessoas com uma jaqueta bordada Hard Rock Café e morria de curiosidade de conhecer esse tal lugar! Até pouco tempo atrás eu imaginava que só existia no EUA, quando vi ele lá no Chile em nosso primeiro dia fixei na cabeça que tínhamos muito que ir lá!

Hard Rock Santiago

Hard Rock Santiago

Lá tem uma lojinha, com camisetas, copos, chaveiros, enfim, várias coisas bonitinhas e bem caras do Hard Rock rs. Eu já queria levar um copo, porque sou a loca dos copo, mas ainda bem que esperei entrar no bar.
O garçon que nos atendeu posso considerá-lo o garçom mais simpático que encontramos no Chile, devido ao monte de mal criações que tínhamos passado rs, e nos contou várias coisas legais sobre o Hard Rock, sobre os "pins" ou bottons que ele tem no colete. E depois nos deixou até subir no palquinho e tirar foto por lá (também, fechamos o bar praticamente rs). Um coisa um pouco diferente daqui do Brasil, é que lá no Hard Rock e em outros lugares que fomos, você era obrigado a pedir uma comida pra continuar no bar, não podia simplesmente sentar e beber. Whatever, chato isso. No cardápio tem vários drinks que você ganha o copo e paga mais barato no "refil", assim como no chopp. Amo drinks e fiquei sem sentido lá querendo escolher todos. No fim eu escolhi um azul, que não lembro o nome, mas era maravilhoso! Minha prima pediu um outro mais tropical, e bem bom também. Eles são um pouco docinhos, então quem não curte, melhor pedir um drink mais tradicional mesmo tipo mojito. Os drinks que você leva o copo saem em torno de R$40,00, mei caro né? Mas gente, não tem no Brasil né? Aliás porqueeeee não tem Hard Rock aqui? Eu quero, eu preciso! Queríamos ter ficado bem mais lá, mas como era uma quarta, o Hard Rock fecha às 01h30 e com muito pesar no coração fomos embora. Pegamos um táxi porque o metrô tava fechado e tivemos que guiar o taxista, já que ele não tinha GPS e não fazia a menor ideia da onde era o bairro em que estávamos hospedados. Se ele não sabia, imagina nós né? hahaha deu certo, não sei como, mas deu!

E depois dessa noite super agradável com música boa, e uns bons drinks era hora de dormir pra ter energia pra encarar a neve e algumas muitas curvas até o topo da montanha.

Quer saber o que eu fiz nos demais dias? Confere aí: #dia1 #dia2 #dia3 #dia4 #dia5

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